“A powerful account of China’s reform-era market creation that is of acute interest to economists and historians alike”
R. Bin Wong, UCLA
Winner of the Joan Robinson Prize 2021
Winner of the 2022 Best Book in Interdisciplinary Studies Award of the International Studies Association
Winner of the Keynes Prize
China has become deeply integrated into the world economy. Yet, gradual marketization has facilitated the country's rise without leading to its wholesale assimilation to global neoliberalism. This book uncovers the fierce contest about economic reforms that shaped China's path. In the first post-Mao decade, China's reformers were sharply divided. They agreed that China had to reform its economic system and move toward more marketization - but struggled over how to go about it. Should China destroy the core of the socialist system through shock therapy, or should it use the institutions of the planned economy as market creators?
With hindsight, the historical record proves the high stakes behind the question: China embarked on an economic expansion commonly described as unprecedented in scope and pace, whereas Russia's economy collapsed under shock therapy. Based on extensive research, including interviews with key Chinese and international participants and World Bank officials as well as insights gleaned from unpublished documents, the book charts the debate that ultimately enabled China to follow a path to gradual reindustrialization. Beyond shedding light on the crossroads of the 1980s, it reveals the intellectual foundations of state-market relations in reform-era China through a longue durée lens. Overall, the book delivers an original perspective on China's economic model and its continuing contestations from within and from without.
Das Gespenst der Inflation
Wie China der Schocktherapie entkam
Nach dem Ende von Maos Herrschaft stand die politische Führung in China Ende der siebziger Jahre vor gewaltigen Problemen: Wie sollte sie das bankrotte Wirtschaftssystem neu erfinden? Wie eine galoppierende Inflation vermeiden, die als Schreckgespenst durch das Land spukte? Durch Schocktherapie oder schrittweise Reformen? Letztendlich obsiegten die Kräfte, die für einen staatlich gelenkten Wandel plädierten. Anders als Russland, das nach dem Zusammenbruch des Kommunismus in einen katastrophalen Abwärtsstrudel geriet, erlebte China einen beispiellosen Aufstieg.
Isabella M. Weber, eine der bedeutendsten Ökonominnen ihrer Generation, zeichnet in ihrem hoch gelobten Buch die damaligen Debatten um die Neugestaltung des chinesischen Wirtschaftssystems minutiös nach und ordnet diese Diskussionen in die langen Traditionen des ökonomischen Denkens im Reich der Mitte und des Westens ein. Insbesondere zeigt sie, wie es gelang, die Inflation zu begrenzen. Chinas Weg zurück in die Weltwirtschaft, so Weber, ist nicht nur die Geschichte einer einzigartigen Transformation. Angesichts der Verwerfungen auf den Energiemärkten und der dramatisch gestiegenen Lebenshaltungskosten sind die Auseinandersetzungen um Preiskontrollen und andere staatliche Eingriffe zudem lehrreich für aktuelle Debatten.
Como a China escapou da terapia de choque
o debate da reforma de mercado
Primeira obra da economista Isabella Weber, Como a China escapou da terapia de choque é uma análise original e fecunda das reformas econômicas que moldaram o caminho da China ao longo das últimas décadas. Fruto de extensa pesquisa e uma quantidade substantiva de entrevistas, o livro apresenta as ações que permitiram ao país asiático seguir o caminho da reindustrialização gradual e chegar ao século XXI como uma das principais potências mundiais.
Weber busca compreender e explicar ao leitor o sucesso das reformas de mercado na China, enfatizando seu caráter plural, situando as diversas tendências e concepções na longa história do pensamento econômico chinês e ocidental. A autora também envereda pela discussão de longa data a respeito do controle estatal de preços, tanto na milenar história chinesa quanto nas tentativas recentes em outros países, no contexto da Segunda Guerra Mundial.
Com foco na encruzilhada econômica dos anos 1980, a obra apresenta o trajeto econômico chinês a partir da não adesão à “terapia de choque” neoliberal, caminho traçado pelos países da antiga União Soviética. Weber oferece, ainda, uma perspectiva inédita sobre o modelo econômico da China e suas contínuas contestações internas e externas. Resultado disso, Como a China escapou da terapia de choque ganhou dois importantes prêmios em 2021, quando foi lançado nos Estados Unidos, e integrou a lista de melhores livros do ano do Financial Times.
Aus dem Englischen von Stephan Gebauer
tradução de: Diogo Faia Fagundes
orelha: Elias Jabbour
capa: Maikon Nery
Cover design by Nakrob Moonmanas
Photography by Adrian Bradshaw
